Esta resoluzao alicerza a nozao de Rede Social na "tradizao secular de entreajuda familiar e de solidariedade mais alargada- que está na base do surgimento de in meras instituizÕes particulares, designadamente pequenas unidades produtivas de base familiar, e de in meros grupos e iniciativas de aczao social disseminados por todo o pa as
Estas redes de entreajuda encontram-se, antes de mais, ao nÃvel das famÃlias, mas também nas relazÕes de vizinhanza, na vida profissional, na vida cultural e desportiva e nas fortes tradizÕes de associativismo existentes em todo o pa as.
A filosofia de base da Rede Social pretende, assim, apoiar-se nos valores associados à s dinmicas de solidariedade social que sempre existiram no pa as, nos mais diversos mbitos e esferas de intervenzao, com o objectivo de "fomentar a formazao de uma consciencia colectiva e responsável dos diferentes problemas sociais-. .
Nesta perspectiva, a resoluzao visa incentivar o surgimento de redes de apoio social integrado de mbito local, capazes de contribuir para: .
a activazao dos meios e agentes de resposta; .
a conjugazao dos esforzos das diferentes entidades com intervenzao na esfera social; .
a optimizazao das respostas existentes a nÃvel local; .
o surgimento das necessárias inovazÕes na concretizazao das medidas de polatica social. .
A filosofia global em que assenta a Rede Social materializa-se num conjunto de princÃpios e orientazÕes mais especÃficos que, decorrendo do princÃpio geral da solidariedade, consideram a evoluzao das formas de pobreza e exclusao social e das metodologias de intervenzao social que visam o combate a essas situazÕes.
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No plano metodologico, o Programa da Rede Social situa-se no quadro do desenvolvimento de novas formas de pensar a intervenzao social, tendendo à superazao definitiva do paradigma assistencialista, com as suas logicas de intervenzao centrada em situazÕes pontuais e individualizadas, e visando a atenuazao das situazÕes mais graves de pobreza.